Acredito que para iniciar essa discussão, precisamos compreender que uma organização, antes de tudo, é feita de pessoas, sendo assim, as atitudes dos colaboradores e investidores, dão vida às organizações para além de estruturas e normativas. Quando falamos de "Governança" é comum associarmos o termo a uma questão política geral de uma organização, assim como com suas estruturas e processos, incluindo essa associação com códigos de conduta, relatórios extensos, conselhos administrativos, auditorias, entre outros. No entanto, a governança só será efetiva, se as pessoas envolvidas a praticarem, sendo esta então a sua verdadeira força. Ao exigir conduta de uma organização, é essencial que seus dirigentes também sejam éticos, pois, a governança começa, de fato, no comportamento. Os valores dos dirigentes influenciam de maneira direta na estratégia e cultura organizacional, afinal, um gestor/líder, influencia seus liderados, e isso reflete com certeza nos resultados esperados pela empresa, no entanto, quando ocorre o contrário, sendo o discurso um e a prática outra, a cultura de governança se fragiliza rapidamente, podendo trazer problemas consideráveis, inclusive a falência da organização, como no caso de fraudes contábeis, por exemplo.
In reply to Giuliana de Siqueira
Re: A governança começa no comportamento.
Concordo plenamente com sua colocação, Giuliana. A governança realmente se consolida a partir do comportamento ético das pessoas que compõem a organização, e por isso, não basta ter normas e conselhos bem estruturados se os líderes não servirem de exemplo. A coerência entre discurso e prática é o que fortalece a cultura de integridade e dá credibilidade as diretrizes de governança!!
In reply to Giuliana de Siqueira
Re: A governança começa no comportamento.
Eu também concordo com sua análise sobre a importância do comportamento ético como base da governança. A apostila reforça que a governança corporativa é um sistema de valores e práticas que depende da coerência entre o discurso e a conduta dos dirigentes. Quando líderes agem com transparência, responsabilidade e justiça, esses princípios se irradiam por toda a organização, criando uma cultura de confiança e integridade.
Por outro lado, como você bem destacou, quando há dissonância entre o que se fala e o que se faz, os mecanismos formais perdem credibilidade, e a governança se torna apenas um ritual burocrático. Assim, o comportamento ético e o exemplo pessoal dos gestores são o “ponto de partida” para uma governança realmente efetiva e sustentável.
Por outro lado, como você bem destacou, quando há dissonância entre o que se fala e o que se faz, os mecanismos formais perdem credibilidade, e a governança se torna apenas um ritual burocrático. Assim, o comportamento ético e o exemplo pessoal dos gestores são o “ponto de partida” para uma governança realmente efetiva e sustentável.
In reply to Giuliana de Siqueira
Re: A governança começa no comportamento.
Concordo totalmente! Achei muito interessante você ter destacado que uma organização é feita de pessoas, realmente a governança não se resume a estruturas e normas, mas à prática ética e responsável de quem está liderando. Os valores e comportamentos desses líderes moldam a cultura organizacional, e quando existe coerência entre discurso e prática, a governança se fortalece.
In reply to Giuliana de Siqueira
Re: A governança começa no comportamento.
Realmente a governança não se sustenta apenas em estruturas formais, mas na coerência ética entre discurso e prática das lideranças. Quando os dirigentes vivem os valores que exigem da organização, a cultura se fortalece; quando não, todo o sistema de governança perde credibilidade e se fragiliza rapidamente.
In reply to Giuliana de Siqueira
Re: A governança começa no comportamento.
Giuliana, gostei muito do ponto que você trouxe sobre a governança depender das pessoas.
Eu também percebo que o comportamento dos dirigentes tem uma influência enorme na forma como a cultura da empresa vai se formando. Quando a liderança age com transparência e consistência, os processos acontecem de maneira mais natural e a confiança entre as equipes aumenta.
Mas o contrário também é verdadeiro. Quando o discurso é um e a prática é outra, os valores se perdem rapidamente, não precisa estar ligado a uma grande fraude para ser percebido, às vezes começa em pequenas atitudes do dia a dia.
Um exemplo simples que vivi foi durante uma campanha interna de economia de energia. A empresa investiu tempo e comunicação para reforçar a importância da sustentabilidade: instalou placas nas áreas comuns com mensagens como “Não está no ambiente? Apague a luz. O planeta agradece”. No início, todos se engajaram.
Porém, com o passar do tempo, o próprio líder responsável pela iniciativa passou a deixar luzes acesas sempre que saía da sala, ia a uma reunião ou até mesmo quando ia embora. É um gesto pequeno, mas suficiente para fragilizar a cultura, porque justamente quem deveria dar o exemplo esquece a missão que ele mesmo ajudou a criar.
É nessas situações que percebemos, na prática, que a governança realmente começa no comportamento e que a liderança define se a cultura será fortalecida ou enfraquecida.
Eu também percebo que o comportamento dos dirigentes tem uma influência enorme na forma como a cultura da empresa vai se formando. Quando a liderança age com transparência e consistência, os processos acontecem de maneira mais natural e a confiança entre as equipes aumenta.
Mas o contrário também é verdadeiro. Quando o discurso é um e a prática é outra, os valores se perdem rapidamente, não precisa estar ligado a uma grande fraude para ser percebido, às vezes começa em pequenas atitudes do dia a dia.
Um exemplo simples que vivi foi durante uma campanha interna de economia de energia. A empresa investiu tempo e comunicação para reforçar a importância da sustentabilidade: instalou placas nas áreas comuns com mensagens como “Não está no ambiente? Apague a luz. O planeta agradece”. No início, todos se engajaram.
Porém, com o passar do tempo, o próprio líder responsável pela iniciativa passou a deixar luzes acesas sempre que saía da sala, ia a uma reunião ou até mesmo quando ia embora. É um gesto pequeno, mas suficiente para fragilizar a cultura, porque justamente quem deveria dar o exemplo esquece a missão que ele mesmo ajudou a criar.
É nessas situações que percebemos, na prática, que a governança realmente começa no comportamento e que a liderança define se a cultura será fortalecida ou enfraquecida.