A governança realmente começa no comportamento porque, antes de existir qualquer norma formal, são os valores individuais dos dirigentes que orientam a forma como a organização funciona no dia a dia. Mesmo com códigos, políticas e auditorias, nada disso é efetivo se quem lidera não age com ética, transparência e coerência.
Os dirigentes influenciam diretamente a cultura: quando demonstram integridade e responsabilidade, fortalecem a confiança e estimulam comportamentos alinhados à governança. Por outro lado, quando o discurso é um e a prática é outra, a cultura se fragiliza, abrindo espaço para decisões movidas por interesses pessoais, “atalhos” e falta de transparência.
Na prática, o comportamento ético dos líderes define se a governança será algo vivo e real, ou apenas formal. Por isso, os valores individuais de quem está no comando podem fortalecer, ou comprometer, toda a estrutura de governança da organização.