Na minha visão tanto a escola (NDM) quanto a política ajudam muito a gente entender como as decisões realmente acontecem dentro das organizações. A escola racional até ajuda com o passo a passo mais lógico, mas a gente sabe que na prática nem sempre dá pra seguir tudo bonitinho.
A NDM mostra como em muitas situações os gestores decidem no meio da pressão, com pouco tempo, informação incompleta e tendo que confiar muito na experiência e no instinto. Isso acontece direto em empresas, principalmente no transporte, onde trabalho, que é cheio de imprevisto. É diferente da teoria racional que parte do princípio de que sempre dá pra analisar tudo com calma, o que nem sempre é real.
Já a escola política mostra um lado que às vezes as pessoas nem gostam de falar, mas que existe: a influência de interesses, disputas de poder, jogo de bastidores. Muita decisão que parece técnica, no fundo é influenciada por quem tem mais poder, quem convence melhor, ou quem está mais alinhado com a liderança. Isso aparece bastante quando tem mudança de estratégia ou disputa por orçamento, por exemplo.
Então acho que essas duas escolas complementam muito a visão que a gente tem da tomada de decisão. Elas ajudam a gente a sair do ideal e olhar pra como realmente as coisas funcionam nas empresas, com tudo que envolve pessoas, conflitos, pressa, intuição e até emoção. E entendendo isso, dá pra tomar decisões mais conscientes e lidar melhor com os desafios do dia a dia.