A governança começa no comportamento

A governança começa no comportamento

par Beatriz do Nascimento,
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A liderança tem um papel crucial na propagação da cultura organizacional. A forma como os dirigentes se posicionam na organização reflete de forma significativa em como as pessoas se comportam, bem como, tomam decisões. Assim, os valores individuais dos dirigentes podem fortalecer ou comprometer a cultura de governança nas organização, dependendo do seu viés. Quando seus valores estão direcionados a um crescimento sustentável, baseado no coletivismo, transparência, empatia e visão de longo prazo, a tendência é que as pessoas se sintam motivadas a agirem em maior sintonia, confiança coletiva e responsabilidade corporativa.

Por outro lado, quando os valores dos dirigentes não envolvem transparência, responsabilidade corporativa, coletivismo e maior flexibilidade, torna-se difícil que a cultura de governança se espalhe pela organização. Isso porque, devido ao impacto das ações da lidernaça na cultura institucional, as pessoas tendem a também não agregarem esses valores ao cotidiano. O resultado é um ambiente mais rígido, com poucas perspectivas de sustentabilidade a longo prazo e  legitimidade de shareholders e stakeholders.


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Re: A governança começa no comportamento

par ERICSON DRUSZKOSKI DE ALMEIDA,

Você trouxe um ponto essencial: a liderança é quem dita o tom da cultura. Quando os dirigentes praticam transparência, responsabilidade e visão coletiva, esses valores se espalham naturalmente e fortalecem a governança. Mas quando a liderança atua de forma individualista ou pouco ética, toda a organização acaba refletindo esse comportamento. No fim, o exemplo dos líderes é o que realmente define se a cultura será saudável ou frágil.

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Re: A governança começa no comportamento

par GABRIEL GUSMÃO MENDES DA SILVA,
Beatriz, gostei muito do que você trouxe sobre crescimento sustentável e visão de longo prazo. Acho que isso conversa direto com a ideia de que governança não é só “cumprir regra”, mas alinhar comportamento com propósito.

Na prática, o que vejo é que os valores dos dirigentes viram uma espécie de “atalho” mental para o time: se a liderança mostra, nas atitudes, que transparência e responsabilidade corporativa são inegociáveis, as pessoas tendem a decidir olhando também para o impacto em stakeholders, reputação, riscos etc. Quando isso não acontece, a mensagem que desce é: o que importa é entregar resultado, mesmo que seja passando por cima de processos.

Por isso concordo contigo que a cultura de governança começa nesses exemplos diários. É dali que nascem a confiança coletiva e a legitimidade da organização – ou, no lado oposto, o ambiente rígido e pouco sustentável que você mencionou.