A comunicação clara e objetiva depende da relação de confiança desenvolvida ao longo do tempo. Não há caminho aberto ao diálogo, se não houver liberdade, confiança e principalmente, maturidade para apresentação de ideias e diferentes pontos de vista.
A prática contínua de fluxos de diálogo, quando se torna evidente e sem conflitos de interesse, promove a geração de decisões mais robustas e visões estratégicas mais amplas. No entanto, se a governança estiver baseada apenas em reuniões vazias e sem propósito, não haverá transparência e a legitimidade das lideranças será perdida.
A promoção de reuniões regulares com pautas bem estruturadas e objetivas, entre o conselho e diretoria, com posterior emissão de relatórios padronizados, permite o acompanhamento das decisões e análises consistentes. Envolver comitês temáticos e auditores, reduzem ruídos e fortalecem a qualidade das informações.
Entretanto, a prática de prestação de contas claras e regulares tem que ser obrigatoriamente o ponto focal de reuniões entre o conselho e a diretoria. Ambientes transparentes e pautados na ética, evitam surpresas desagradáveis.
Atualmente uma tendência é a disponibilização das informações ligadas à governança, em Portais da Transparência. Essa prática colabora para o aumento da legitimidade dos indicadores e consulta a documentos.