Certamente, as escolas NDM (Naturalistic Decision Making) e política oferecem contribuições valiosas para compreendermos como a tomada de decisão ocorre nas organizações. Elas nos ajudam a ir além da ideia de que decidir é apenas seguir um raciocínio lógico e linear.
A NDM mostra que, em contextos de pressão, incerteza e tempo escasso, profissionais tomam decisões baseadas na experiência, reconhecimento de padrões e julgamento rápido. Isso é comum no cotidiano organizacional, quando nem sempre há tempo ou dados completos para análises estruturadas. Entender essa dinâmica valoriza o conhecimento prático e a maturidade profissional no processo decisório.
A escola política, por sua vez, revela que as decisões nem sempre seguem o caminho mais técnico, mas muitas vezes resultam de disputas de poder, coalizões internas, interesses divergentes e negociação de recursos. Projetos podem ser priorizados não só por sua viabilidade, mas por quem os defende e pelo contexto político em que estão inseridos.
Essas abordagens aproximam a teoria da realidade organizacional. Ao reconhecer os fatores humanos e políticos que permeiam as decisões, conseguimos agir com mais consciência, adaptabilidade e estratégia em ambientes complexos.