As duas formas de abordagem, naturalística e política, ajudam a entender os motivos que estão por trás das decisões nas organizações.
As decisões baseadas em análise de dados são as mais lógicas e costumam trazer maior segurança. Porém, as situações do dia a dia no mercado de varejo podem sair do planejado, por ser uma área muito dinâmica, por exemplo, como uma semana de frio intenso que muda o fluxo de pessoas esperado.
Nesses momentos, a experiência e a intuição de quem está diretamente envolvido nos processos pesam mais do que o histórico registrado em uma planilha. Em um shopping, sempre falamos que é: andando nos corredores ou se sentando em um café, ouvindo e vendo as pessoas que se conhece de verdade o seu cliente. Essa vivência revela percepções que os números não mostram.
Já as decisões políticas nem sempre são visíveis de fora, mas fazem parte de qualquer ambiente organizacional. Relações pessoais, “tempo de casa” e afinidades influenciam o rumo das escolhas.
Entender isso ajuda a evitar frustração e a escolher quando vale a pena insistir ou recuar. No fim, saber reconhecer os dois modelos torna o processo decisório mais eficiente.