Ao analisar as escolas Naturalística (NDM) e Política, é evidente que ambas trazem contribuições relevantes para compreender o processo decisório nas organizações, principalmente naquelas que exigem respostas rápidas frente ao mercado, aos concorrentes e às atividades operacionais que trazem grandes impactos financeiros.
A NDM reforça a importância da experiência e da intuição na tomada de decisão em contextos de pressão, incerteza e tempo limitado, realidades comuns em setores como logística, transporte e produção. É muito comum entre os colaboradores a frase "na prática, a teoria é outra", que traduz exatamente a essência dessa abordagem: muitas decisões precisam ser tomadas com base em vivência e julgamento rápido, pois erros e atrasos podem comprometer os resultados e até diluir o lucro das operações. E nesse momentos, vemos que os bons gestores se apoiam também em experiências de liderados, essa troca rápida de conhecimento promovem soluções eficazes e rápidas.
Por outro lado, a escola Política revela um aspecto menos visível, mas igualmente determinante: a influência do poder, dos interesses individuais e das coalizões internas. Muitas decisões organizacionais, que aparentam ser técnicas, são na verdade moldadas por disputas de influência e jogos de bastidores. Essa visão ajuda a entender por que certos caminhos são escolhidos, mesmo quando não são os mais eficientes do ponto de vista racional ou técnico.
Assim, as duas escolas ampliam nosso entendimento sobre a complexidade do processo decisório, oferecendo uma visão mais realista e crítica sobre como as decisões são realmente construídas dentro das organizações.