Confiança e comunicação como base da excelência em governança

Confiança e comunicação como base da excelência em governança

par Carolina Vasconcelos de Barros Santos,
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A excelência em governança depende muito da forma como as pessoas se comunicam e constroem confiança no dia a dia. Para que o diálogo entre conselho e diretoria executiva funcione de verdade, é importante que as informações circulem sem “meias verdades”, compartilhando tanto o que está indo bem quanto os desafios. Isso ajuda todos a tomarem decisões melhores.

Outro ponto importante é manter conversas constantes, e não falar apenas quando surge um problema. Reuniões objetivas, alinhamentos e abertura para tirar dúvidas ajudam a diminuir ruídos e aumentar a colaboração.

A confiança também nasce de atitudes éticas, como respeitar combinados e agir com transparência. Isso cria um ambiente em que as pessoas se sentem seguras para trazer ideias, alertar sobre riscos e assumir responsabilidades.

No contexto da relação entre conselho e diretoria executiva, cada lado tem um papel importante: a diretoria deve compartilhar informações completas, incluindo riscos e desafios, e manter abertura para receber feedback; o conselho, por sua vez, deve fazer perguntas estratégicas, acompanhar resultados e apoiar decisões de forma ética e respeitosa. 

No fim, acredito que relações éticas e comunicação honesta se tornam a base para uma governança mais forte e eficiente.

En réponse à Carolina Vasconcelos de Barros Santos

Re: Confiança e comunicação como base da excelência em governança

par Igor Andrade Araújo,
Carolina, gostei muito da forma como você destacou a transparência, a constância das conversas e o papel ético de cada parte na construção da confiança. Sua reflexão me lembrou a função de um "Governance Officer".
Ele atua como uma ponte estruturada entre diretoria, conselho, comitês e demais stakeholders, garantindo que o fluxo de informações seja claro e sem distorções. Também ajuda a antecipar conflitos de interesse, reforça a clareza e a fundamentação das decisões e assegura que tudo ocorra de acordo com regulamentos internos, exigências externas e os valores da instituição.
Nas empresas mais complexas ou em amadurecimento eles ajudam a tornar a governança efetiva e contínua, evitando que o relacionamento entre conselho e diretoria dependa apenas da boa vontade individual. No fim, ele institucionaliza aquilo que a confiança e a comunicação ética procuram construir: previsibilidade, coerência e decisões mais conscientes...